DICHIARAZIONE DI FIUGGI - DONNE IN MUSICA

Roma, settembre 2000

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Declaração de Fiuggi: Mulheres na Música.
Cada país é convidado a encorajar a criação de organismos responsáveis pela documentação e informação referente a compositoras nascidas entre os confins nacionais. Estes organismos e/ou organizações devem ser capazes de enviar e receber informações sobre “Mulheres na Música” e outras organizações, devem recolher informações relativas as estruturas institucionais e musicais no próprio país responsável pela criação, promoção e programação de música: Festival de música contemporânea e antiga, festivais concentrados sobre a música de compositoras e interpretes femininas, possibilidade para financiamentos e bolsa de estudos. As musicistas devem procurar participar mais na programação, na promoção e na criação de novos trabalhos, para conseguir um aumento do percentual de trabalho de Mulheres no repertório atual (música sinfônica, de quarto e tradicional), e para encorajar a troca entre compositoras e interpretes. As organizações para as “Mulheres na Música” serão conectadas pela Internet.

A legislação na maior parte dos países prevê a paridade de oportunidade e dos direitos para as mulheres e, em teoria, esta deveria consentir ao acesso de cada campo de interesse as mulheres. Porém, em prática, muitas vezes as coisas não estão assim. As organizações para “Mulheres na Música” deveriam verificar se a realidade social dos países delas está em linha com a legislação vigente. Em muitos países as mulheres não são representadas suficientemente a nível institucional. Devemos promover a presença das mulheres em comissões, comitês, e em cada lugar onde os seus talentos e preparação podem ser úteis Mulheres na política devem ser informadas das diferenças entre legislação e prática e deveriam se tornar advogadas para as musicistas, acima de tudo no quanto concerne às possibilidades para financiamentos.

Informações relativas às mulheres em música deve ficar disponível para professores de música, mulheres e homens. A contribuição das musicistas, em cada cultura, deve entrar e ficar parte dos “Currículo” musicais no campo escolástico, universitário e nas academias. Pais devem ser encorajados a alimentar os talentos musicais das filhas e dos filhos, honrando as tradições e patrimônios culturais das mulheres e dos homens.

As musicistas devem ler, compreender e utilizar os documentos da UNESCO conhecido como “Direito do Artista” e o documento final da conferência mundial intergovernamental sobre “As políticas culturais pelo desenvolvimento”, de propriedade de Estocolmo em 1998. Devese reconhecer a contribuição das mulheres, a cultura e o desenvolvimento, para assegurar o acesso a postos decisivos no mundo da cultura e do espetáculo. É importante trabalhar para preservar, promover, sustentar e salvaguardar os direitos artísticos das musicistas e criadoras em cada comunidade. Só neste modo poderemos superar e mudar uma visão unilateral masculina velha da cultura e do patrimônio artístico.

Nosso principal papel, como mulher, na transmissão do patrimônio cultural especifico, tangível e intangível, não deve ser ignorado. Já que isto pertence não só a um tipo, povo ou cultura, mas a humanidade inteira.

Em 1996, no final do primeiro simpósio internacional”Mulheres na música:Os encontros ao borgo”, musicistas dos vinte e seis países (compositoras, interpretes, diretoras, musicologas, organizadoras e operadoras culturais) publicaram um documento conhecido como “The Declaration of Fiuggi, 1996”. Este documento, distribuído em todo o mundo para musicistas, organizações e entes musicais, e no mundo acadêmico, determina aqueles objetivos, reconhecidos objetivos primários para musicistas. Em 1999 a declaração foi revista e a edição atual esta como acima.